me fechar na ignorância, criar impedimentos a minha percepção é ser dominados pelo estado de arrogância. A prepotência ilude a mim mesmo e aprisiona-me na limitação de meu cérebro com seus equívocos, desconhecimentos, deficiências biológicas, psíquicas e cognitivas. Me fazendo ainda mais hermético, pois tudo que poderia acrescentar, ou me ensinar; descobertas, possibilidades, diálogos, interações, experiências são de imediato julgadas inferiores, desnecessárias perante o que já presumidamente afirmo saber, creio, idealizo, penso, imagino e assim são rapidamente lançadas ao lixo. Manchadas, rotuladas, estigmatizadas em minha mente por um contumaz preconceito. Me impedindo de estar numa postura, numa atitude viável, promissora, desenvolvedora, de abertura, de ser sempre um aprendiz. Acolhedor de possibilidades de ver, ouvir, compreender, descobrir, conhecer, avançar até onde isso for possível.
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A posture that can limit me the most, shut me down in ignorance, create impediments to my perception is to be dominated by the state of arrogance. The arrogance deceives me and imprisons me in the limitation of my brain with its mistakes, ignorance, biological, psychic and cognitive deficiencies. Making me even more hermetic, for everything I could add, or teach me; discoveries, possibilities, dialogues, interactions, experiences are immediately judged inferior, unnecessary in the face of what I already presumably claim to know, believe, idealize, think, imagine and so are quickly thrown away. Stained, labeled, stigmatized in my mind by a persistent prejudice. Preventing me from being in a posture, in a viable, promising, developing, open attitude, of always being an apprentice. Welcoming possibilities to see, hear, understand, discover, know, advance as far as possible.
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